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março 25, 2004
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HORMONA DO AMOR
Que jeito dava que o amor fosse produzido, assim conseguiríamos revitalizar o amor pelo Sardoal e pelo movimento associativo que tanta falta faz à dinamização da terra.
Foi com este pensamento que o Pensar Sardoal foi para terras de sua Majestade e tem patrocionado um estudo de investigação que incide sobre um dos maiores segredos do Universo: os desígnios do amor.
Eis que podemos revelar que a responsável pela manutenção de vínculos afectivos entre as pessoas é uma hormona denominada oxiticina, causa dos laços que se criam entre mãe e filho, da mesma forma que influi na união entre amantes. Os cientistas asseguram que a produção de oxiticina está relacionada com a capacidade para conservar uma relação amorosa durante um londo período de tempo.
Os Sardoalenses que a possuem em menor quantidade têm mais dificuldade em amar a terra e em participar em causas comuns, daí a abstinência cívica. A oxitocina modifica milhões de circuitos no cérebro e por isso muda a percepção e os interesses de uma pessoa. Outra descoberta do grupo de investigação foi de que o cheiro que emanamos é tão importante como a atracção física na hora de escolher um parceiro estável, ora aí está mais um contributo importante para compreeder o Sardoal e o macho Sardoalense.
Adaptado a partir de “Antes do tempo” no Expresso.
Bruno Costa
Ficção publicada às
6:39 p.m.
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março 22, 2004
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MARKET WATCH
O PSI MAX durante os últimos dois meses registou uma subida sustentada em acontecimentos sociais relevantes que permitem aos títulos deste mercado brilharem e aumentarem os seus Vypes por mês.
Pela positiva o destaque vai para Virinight (25%) merecendo posição mediática sustentada na festa da Jet Bee para os idosos, onde este dançarino por natureza se dá como peixe na água. Apesar de lá não ter encontrado o seu líquido favorito, o vinho, este contratempo permitiu dar outro ar, uma outra imagem que o mercado ainda não conhecia.
Rámon (20%) ficou beneficiado pela sua provisória no Carnaval, o que lhe permitiu demonstrar os seus dotes ao mercado, que o tem esquecido e tem renegado o seu potencial inovador no crime da nossa vila, longe vão os tempos dos assaltos e químicos adulterados que traziam a modernidade e o progresso à nossa vila, apesar disso continua a ser uma das blue ships do PSI MAX.
O Melga (20%) continua a provar que após o primeiro copo o vype está garantido e a continuar desta maneira arrisca-se a ser o título com mais capitalização bolsista do ano de 2004 no VIRTUALEX SARDON. Após frequentar o curso de “Djumbée”, eis que todos temos oportunidade de assistir a algumas das suas “ragas” em pleno bar ou onde quer que haja um balcão, ele só por si é uma animação que atrai gente aos bares do Sardoal e garantem a animação das noites (já que as casas não o fazem...).
Igualmente animados continuam Neves & Neves LDA (18%) e Belo (15%), muito motivados pelos subsídios da autarquia, é um crescimento não sustentado uma vez que se motivou na Festa do Fumeiro e do Queijo que se realizou nos Bombeiros, onde tiveram a missão de contribuir com o seu passo de dança trocado e criativo. Apesar da música não ter ajudado, eles não ligam muito à qualidade musical, após algumas goles embutidos o som flúi doutra forma e coração trabalha a duzentos à hora. Neves & Neves LDA destaca-se pela perspicácia na crítica social, sem que demos por isso, lá puxa ele do seu telélé e fala sozinho interminavelmente, como que dizendo só tu me compreendes.
Ratinho (-8%) e Javardo (-8%) por razões diferentes prejudicaram a subida do índice. Ratinho ainda a convalescer de um movimento especulativo, que enfraqueceu os seus poderes sobrenaturais, tarda em ganhar vitalidade e a transmitir aos mercados sinais positivos. Javardo tem andado arredado da vida do nosso Concelho, e teima em não aparecer nos acontecimentos sociais, sendo que não sabemos como vão os seus problemas de metabolismo que o tornam excessivamente corpolento, pelo que este breve desaparecimento pode ser uma correcção que o mercado tende a fazer nos meses seguintes ao início do ano, ou pode ser mais uma incursão no caminho da economia informal cujos ganhos só serão incorporados no mercado mais tarde.
Tonho Botas (-3%) não conseguiu sustentar a sua aparição mediática no anúncio de promoção para o EURO 2004 realizado na nossa Vila, pelo que tem apresentado poucos vypes por mês. Fanhanas (-10%) não tem beneficiado da onda positiva do Benfica SAD pois a recessão que assola o país, acompanhada do encarecimento do preço das pilhas de rádio que o permitiam andar na linha da frente sempre que alguma conversa ou discussão sobre o famigerado afastamento do Benfica SAD dos títulos se levantava. Mais uma vez se comprova a sua volatilidade ao preço das fontes de energia. Por outro lado este título tem também sido prejudicado pelo preço das latas de sardinha com molho de tomate, que todos sabem ser prato preferido deste título, pelo que a sua dieta e a respectiva “linha” têm sito um pouco descuradas, e por isso mesmo se torna juntamente com Tonho Botas as junk bonds do PSI MAX.
C.M.V.M.S.
Dr. Little Bird
Ficção publicada às
8:11 p.m.
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março 19, 2004
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HOJE VAMOS FALAR DE POLÍTICA
Caros concidadãos, foram vários os textos que escrevi que tiveram interpretações políticas feitas pelos leitores que a ela se dedicam,(cada um na sua), sempre fiz questão de dizer que os temas das ideias fictícias não são baseados em políticas, mas sim em sátira e bom humor.
Mas hoje(18-03-2004) por um motivo especial não resisti em falar sobre o assunto, imaginem os senhores leitores que na minha curta experiência como cidadão atento aos trabalhos da Assembleia da República, me deparei com uma situação fora do comum, hoje todas as bancadas da Assembleia estiveram de acordo, “todas”, num tributo prestado a Carlos Lopes (o nosso estimado atleta) por se estar a aproximar o 20º aniversário da grande vitória da maratona de Los Angeles em 1984.
Desde já ficam os meus parabéns ao nosso Herói do atletismo.
Mas será que não podemos ser todos Heróis do desporto?
Será que é necessário passar 20 anos para uma vitória nos unir em conformidade de sentimentos?
Tendo em conta que diariamente se praticam desportos no Sardoal de elevado esforço físico e mental, proponho que se examine mais profundamente a ideia de nos manter-mos mais unidos tendo em conta o esforço dos nossos desportistas.
Vejamos:
- Cerca de 95% dos Sardoalenses são especialistas na pratica de “Mapling”(estar sentado no maple);
- Mais ou menos 1 ou 2 Sardoalenses treinam uma semana antes para a prova dos 5000 metros que se realiza no 25 de Abril;
- De vez em quando há Sardoalenses que prometem ir a pé a Fátima;
- Este ano foram três de bicicleta a Fátima mas não voltaram (de bicicleta);
- Os Lagartos ainda têm jogadores suficientes para jogarem 11 aos Domingos;
- Ainda se praticam jogos de Sueca na Praça Nova e no “Ensaio”;
- No Farinha os jogos de Snooker são disputadíssimos ao ponto dos intervenientes partirem os tacos quando perdem;
- A utilização dos jogos da Playstation cresce de dia para dia nos lares do Sardoal;
- No Verão faz-se junto ao quiosque da Lapa concursos de mergulho pelas escadas abaixo;
- Ainda se joga matraquilhos a dez paus na Cabeça das Mós (muito suor);
- Conheço alguns atletas que acordam às 6 da manhã para ir pescar Achigã (belo petisco);
- Às Quintas-feiras há quem tente abater a barriga no pavilhão da escola num desporto a que eles chamam de Futsal;
- A prática da caça à grade é bem patente no Sardoal (excepto para quem caça em reservas);
- O Lamarosa nunca mais se viu a correr no Sardoal (será que se lhe acabaram os patrocinios?);
- Quanto à natação, tivemos no ano passado um nadador-salvador do Sardoal em perigo durante 5 minutos, foi tirado de dentro da piscina à mão (ainda hoje não se sabe o que é que lhe aconteceu);
- Os desportos motorizados são os que estão mais em evidencia neste momento, é sabido que a “moto 4” é muito procurada pelos jovens do Sardoal devido aos trilhos que os nossos pilotos dispõem para usufruir no nosso Concelho;
Mas o SORRIS sabe que houve um Sardoalense que conseguiu atingir a proeza de chegar a Tomar de MOTOCULTIVADORA, pena que tenha sido apreendida pelas autoridades, valeu a pena o esforço(RADICAL);
Por isto meus senhores e minhas senhoras, peguem nas sapatilhas e vamos fazer do Sardoal uma terra politicamente unida!
Paulo Rosa
Ficção publicada às
7:27 p.m.
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março 17, 2004
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COMUNICADO AOS SRS. INVESTIDORES
Enquanto intermediário financeiro, cabe-nos a função de providenciar informação que possibilite o acompanhamento eficiente dos mercados, daí estabelecermos com este comunicado um alerta.
A procura de activos financeiros no mercado concelhio ou outro, reveste-se de algumas leis que a determinam, pela influência que exercem nas expectativas e no valor esperado de retorno. Independentemente da sua natureza ou índice (MINEX 33, PSICOMAX, SARNET OTC ou OUR ASS 12) a riqueza associada ao título é determinante. Em condições ceteris paribus, ou seja, com tudo o resto constante, quando maior for a riqueza maior tenderá a ser a procura, e esta será ainda maior se o activo for de luxo.
Outra lei é a do rendimento esperado, medida em termos relativos, sendo que neste capítulo é importante acompanhar o estabelecimento de objectivos no início do ano por parte das empresas, bem como os resultados no final do fecho contabilístico, bem como estar atento ao mercado e às notícias que envolvam a actividade das mesmas. Por exemplo: UMA FESTA NO CONCELHO SIGNIFICA UM POTÊNCIAL GANHO PARA O PELES, SENDO QUE O VALOR ESPERADO DESTE TÍTULO E DO MINEX AUMENTARÁ.
A liquidez será um factor importante no sucesso do Mercado Concelhio do Sardoal garantindo a solvabilidade de ordens de compra e de venda, tornando assim o mercado e o título mais atractivo, por isso, aumentando a sua procura e respectiva capitalização bolsista.
Por último, o risco é algo de constante ao longo de um processo de negociação/investimento no Mercado Bolsista Sardoalense ( por exemplo: os riscos de cirrose, overdose, paragem cardíaca, espancamento e outros são muito fortes no índice PSICO MAX). Sendo que quanto mais risco apresentar o rendimento do activo, menor será a sua procura, isto, atendendo a que a maioria dos indivíduos têm aversão ao risco.
C.M.V.M.S.
Bruno Costa
Ficção publicada às
8:09 p.m.
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março 12, 2004
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CONTOS FICTÍCIOS
A FONTE DOS PASSARINHOS
Logo pela manhã, na Praça Nova juntavam-se por ali os passarinhos, passarões e aves raras do Concelho, pelo que era um chilrear que não tinha mais parar...uns porque não tinham o que comer logo pela manhã, outros porque não sabiam o que comer de entre tanto a escolher e até admitiam cometer o pecado da gula mas como iam à missa todos os domingos contribuir com umas migalhas para a paróquia...a coisa ia passando.
De entre eles havia um mais exaltado, era o Gordinho e por estar tão alvoroçado mereceu um reparo do Mocho:
Mocho: Então Gordinho? A vida corre bem?
Gordinho: É verdade, já cá ando há tanto tempo e ainda ninguém me descobriu a careca!
Mocho: Careca? Mas ela está à vista meu caro...
Gordinho: Eh eh...sabes a história pode ser aquilo que nós quisermos e ao longo destes tempos compreendo que o tempo é o melhor conselheiro.
Mocho: Isso é uma frase feita, o que é que queres dizer com isso?
Gordinho: Quero dizer que por muito mal que alguém faça, a justiça nunca deve ser feita na época...deixai passar uns tempos e as recompensas virão...
Mocho: História, tempo, recompensas...estás a tentar desabafar sobre a vida, é isso?
Gordinho: É verdade, eu que sempre gostei de tratar da saúde aos outros e tive uma obsessão por este ramo que cheguei a concretizar, fui um privilegiado nesta grande farsa que é a vida...e apesar de em tempos me ter roído a consciência a verdade é que tenho recebido homenagens nos últimos tempos que comprovam que afinal sou um grande homem!
Mocho: Mas afinal o que é que lhe fez remoer a consciência?
Gordinho: Algumas coisas que fiz, fui acusado por uns comunistas de que tinha durante a minha presidência chamado a mim alguns valores que seriam do concelho, nada de cash, enfim, uns objectos históricos de uma expedição por mim orientada, mas quem me conhece sabe bem que isso não é verdade, basta ler aquilo que de mim se escreve para perceber a obra que fiz, tudo por mérito próprio...
Mocho: É verdade, as voltas que o mundo dá...quem diria que os mesmos que lhe atiraram pedras viriam um dia a contribuir para o apaziguar da sua consciência, com direito a condecorações e tudo!
Gordinho: Pois é, um exemplo para os jovens, essa é que é. Condecorado pelos serviços prestados à comunidade...mais um prémio para o meu hall de entrada para impressionar os visitantes, sou um grande homem!
Mocho: O Município precisa de pessoas assim, que o saibam servir?
Gordinho: Alto lá, essa é que não! Nunca estive ao serviço de ninguém, já pareces aqueles jovens que dizem que o Município é de todos, e que quem lá está independentemente de ser eleito ou nomeado deve decidir para todos. Essa é que era boa!
Mocho: Então? Mas aquela máxima de que "o Estado somos nós não era verdade"?
Gordinho: Não, o Estado somos nós e como estou incluído nesse bolo, fiquei incumbido de guardar comigo esse tesouros em nome do Concelho, afinal eu servi o Município, quer dizer...talvez seja "servi-me do município", ou seja, não estava a representar ninguém e por isso mesmo agi por minha conta...ou será "para a minha conta", bem seja como for o que importa é que ainda há pouco tempo saí no Jornal da Passarada, mais uma prova de estima de quem sabe dar valor a estas coisas.
E a conversa descambou em vários sentidos, sendo que o Mocho, sabichão como é, soube intervir quando necessário para acalmar os ânimos da Praça, não vá a Passarada pensar que isto "É O DA JOANA!".
Bruno Costa
Ficção publicada às
7:49 p.m.
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março 09, 2004
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S.O.R.R.I.S.
Os Serviços de Informação recolheram impressões junto dos meios científicos mais vanguardistas no sentido de aprofundar as metodologias de investigação referente à identificação dos panfletários, e eis que uma nova esperança surge...
Programa Computorizado permite identificar autores de escrita!
O investigador norte-americano de nome Moshe Koppel, actualmente a residir em Israel, é matemático especializado em Ciências da Computação, pelo que aventurou-se na categorização de textos e, após alguns acertos o computador acerta no sexo do autor em 80% dos casos. Mas não é só...
“NO FUTURO PODEREMOS TER UM PROFUNDO PROGRAMA QUE DETERMINARÁ O SEXO, A IDADE E, ATÉ, A FORMAÇÃO CULTURAL DE UM CRIMINOSO A PARTIR DOS SEUS ESCRITOS” diz Koppel.
Panfletários de todo o mundo, uni-vos!
Bruno Costa
Ficção publicada às
7:36 p.m.
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março 04, 2004
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O SORRIS sabe...
A RTP VAI MUDAR DE INSTALAÇÕES
O SORRIS sabe que a RTP vai mudar de instalações para o Parque das Nações, nomeadamente para as antigas instalações da Companhia de Lapidação de Diamantes.
Segundo conseguimos apurar, pretende-se com esta mudança continuar a lapidar apresentadores de programas televisivos, do género de Manuel Luis Gouxa e Gabriel Alves.
Sabemos que no Sardoal há já vários candidatos para serem lapidados como apresentadores, apesar de este ser ainda um projecto em fase de crescimento, e sem querer prejudicar a carreira televisiva de ninguém, decidimos revelar o nome dos 10 candidatos mais promissores.
Para programas de:
Informação- Mário Jorge de Sousa
Desporto- Paulo Salgueiro
Musica- Maestro Miguel Borges
Saúde- Dr. Lopes Dias
Automóveis- José Coelho
Televendas- Lurdes Navalho
Religião- Gregório
Agricultura- Tónho Botas
Moda- Mara Shifer
Talk Shows- Rui Fininho
O SORRIS apurou ainda que um dos motivos que levou à mudança de instalações, foi o facto do sistema de esgotos do edifício da 5 de Outubro não estar a funcionar devidamente, após os Bombeiros Sapadores de Lisboa terem retirado de uma caixa de esgoto vários quilos de látex, a direcção da empresa ponderou imediatamente a possibilidade de mudança de instalações, para ficar em condições de igualdade com as outras estações televisivas.
Este facto não é novidade no Sardoal, pois já por volta de 1989, quando se efectuaram obras no actual café “Jardim do Ribatejo” se verificou o mesmo problema, o que motivou a mudança de instalações da RÁDIO SARDOAL para a rua Cónego Silva Martins.
Nesta situação prevaleceu o facto de a rua ter um declive mais acentuado, e assim permitir que a força da gravidade leva-se os objectos flutuantes mais facilmente para as zonas fluviais, no caso da RTP prevalece o facto das instalações estarem localizadas junto ao Rio Tejo, o que permite o fácil escoamento dos objectos flutuantes, poderá ainda proporcionar uma nova decoração fluvial junto ao passeio marítimo do Parque das Nações, estando já previstas algumas informações sobre a matéria, em varias línguas, nomeadamente dentro dos teleféricos.
Paulo Rosa
Ficção publicada às
9:14 p.m.
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março 01, 2004
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ACTAS DO I ENCONTRO DE BLOGS
O primeiro encontro de Blogues do Sardoal terminou animado no Bar Puro, à hora de fechar os artistas participantes estiveram afinados e brindaram todos os presentes com a apresentação, em primeira mão, de dois temas originais da autoria de Paulo Zonzo.
O tema PAGUEI-TE QUASE TUDO, que revela a história de um empresário de sucesso do Sardoal que foi fiscalizado pelo fisco através do novo sistema utilizado pelas finanças e pela segurança social, e o tema EU SUBI AO VELE DA MATA que fala sobre a história de um Sardoalense que foi contrabandista, e que tinha problemas de erecção
Aqui ficam as letras de ambos os temas para que todos possam ensaiar.
PAGUEI-TE QUASE TUDO
Letra de: Paulo Zonzo
Musica de: Paulo Gonzo (do tema dei-te quase tudo)
Investigaste sem pedires
As minhas contas fiscais
Arruinas-te a minha vida
Fui noticia nos jornais
E deixas-te a minha vida meio perdida
Neste beco sem saída
REFRÃO
Paguei-te quase tudo
E quase tudo foi de mais
Paguei-te quase tudo
Agora não tenho mais
Obrigaste-me a cumprir todas as leis
E deixaste-me ao calor
Na penúria vendi jóias e anéis
E o que tinha de melhor
REFRÃO...
EU SUBI AO VALE DA MATA
Letra de: Paulo Zonzo
Musica de: Assemblent
Eu subi ao vale da mata
Para ver o Sardoal
Só lá vi a tua rata
Escondida num fio dental
REFRÃO
Ó ervas ó ervas
Mortalhas à vista
Sou contrabandista de axe e alpista
E trago no bolso um grande calhau
Eu nasci no Sardoal
Lá para os lados do convento
Sem o tal medicamento
Eu já não me aguento
REFRÃO
Eu ouvi o Passarinho
Às quatro da madrugada
A dizer que não vendia
A farmácia estava fechada
REFRÃO
(termina com o slogan)
Hú, Hú, Hú, Hú, Hú
Parte o calhau
(repete várias vezes)
Paulo Rosa
Ficção publicada às
9:22 p.m.
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template © elementopia
| image © istockphoto
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